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A divisão eólica da Siemens Energy pesou e afetou o resultado da companhia alemã. A empresa encerrou o período com prejuízo de pouco ais de € 2,9 bilhões no terceiro trimestre fiscal, patamar impulsionado pelos encargos na Siemens Gamesa totalizando € 2,2 bilhões.

Esses custos citados se relacionam principalmente com questões de qualidade de certos plataformas onshore, bem como aumento dos custos do produto e desafios de ramp-up no negócio offshore.

No geral, a empresa registrou aumento de 8% na receita em uma base comparável para € 7,5 bilhões. O fluxo de caixa livre antes dos impostos melhorou para € 27 milhões positivos, de € 25 milhões negativos no trimestre do ano anterior.

A empresa destacou que continua a se beneficiar de um ambiente de mercado favorável. Pedidos de € 14,9 bilhões, crescimento de 54,2% em base comparável (excluindo conversão de moeda e efeitos de portfólio), impulsionados principalmente por grandes pedidos da Siemens Gamesa e Grid Technologies (GT). O índice Book-to-bill (relação entre pedidos e receita) ficou em 1,98 e levou a carteira de pedidos a um novo recorde de € 109 bilhões.

Por isso, ressaltou em seu release de resultados, que os desafios de crescimento no negócio eólico ofuscaram o desempenho em negócios de energia convencional.

Em decorrência dos efeitos da Siemens Gamesa, a empresa ajustou as perspectivas para a Siemens Energy. Devido aos desafios no mercado eólico, a administração agora espera que o crescimento de receita comparável do Siemens Energy Group esteja na faixa de 9% a 11%, um lucro margem antes de itens especiais entre 10% negativos e 8% negativos e uma perda líquida de cerca de € 4,5 bilhões.